terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Enquanto houver razões, eu não vou desistir.


Capitulo VII

“Eu tava na festa da Thamires tava todo mundo aqui. Meu tio, minha tia, a Fabi, o Lucas, meu pai e minha mãe. Sorri pra eles e eles sorriram de volta. Eu tô dançando com o Edu, como ele é lindo. Tira isso da sua cabeça menina ele é namorando da sua prima e é seu melhor amigo. Agente dançou bastante, a festa tava no auge quando minha terrível dor de cabeça começou a me assombrar, pedi meu pau pra me levar embora, mas ele nem me ouviu, falei com a minha mãe e ela disse que i me levar.
O Edu apareceu e se ofereceu pra me levar porque a Tia Sabrina queria ir embora também. Minha mãe deixou é claro, ela confia horrores no Edu. Nós entramos no carro, lá fomos nós na estrada tranquilamente. De repente eu senti uma luz forte e ouvi minha Tia gritando com o Edu.
Minha cabeça dói, meus olhos não querem se abrir. Calma eu tô em um hospital?! O que eu tô fazendo aqui?!
Chamei pela minha mãe pela milionésima vez e ela não aparecia, olhei em volta, eu tava toda cheia de aparelhos. Arranquei todos eles, eu tava deitada na cama, me levantei e fui atrás de alguém pra me explicar o que tá acontecendo. Sai vagando pelos corredores, vi um menino, é ele o Lucas.
Gritei por ele que olhou e veio correndo até mim, ele pegou no colo e uma equipe de médicos acompanhando ele, eles me examinaram de todos os jeitos possíveis. E a única coisa que eles falavam era: “isso é impossível”, “é um milagre”, “ inacreditável”. Eram as únicas palavras que saiam da boca deles e eu continuava sem entender nada.
Depois de bastante tempo me examinando, eles me colocaram em um quarto, e minha família apareceu. Cara com é bom abraçar minha mãe e ouvir o doce som da voz dela; meu pai tava chorando eu nunca tinha visto ele chorar, ele me abraçou tão forte que eu quase sufoquei; o Lucas tava tão alegre que não cabia nele; Tio Evandro me abraçou e falou varias vezes que me ama; a Fabi tava feliz eu podia ver nos olhos dela, mas junto com a felicidade tinha dor e essa dor me incomodava, mas sinceramente senti a falta da Tia Sabrina e do Edu provavelmente o chato do chefe deles não os liberou. Infelizmente tive que ficar mais 1 semana no hospital, nada pra quem passou 2 meses de sua vida em uma maca de hospital e não se lembra disso.
Enfim em casa. Lar doce e amado lar. Minha família me chamou, eles queriam conversar serio comigo, acho que eles vão me contar o que aconteceu, mas uma vez nem o Edu nem a Tia Sabrina estavam lá beleza agora eu já tava preocupada, perguntei por eles meu pai olhou rápido pra todo mundo e eles assentiram coma  cabeça, ele simplesmente me olhou o Lucas me abraçou e meu pai me falou que o Edu e a Tia Sabrina tinham morrido no acidente de carro que tinha me deixado em coma por dois meses. Eu simplesmente comecei a chorar, chorar e chorar. Duas pessoas que eu amava, amava muito tinham morrido por minha causa.
De primeira eu não acreditei, mas depois eu vi que era a mais pura verdade. Chorei mais e gritei. Foram as únicas duas coisas que eu consegui fazer.”

Manú: -acordei chorando desesperadamente, eu tinha acabado de reviver meu passado ali na minha frente, por mais uma vez depois de anos gritei- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOO. – duas pessoas entraram as pressas no meu quarto e por um instante o Edu e a minha Tia Sabrina, estavam mais uma vez na minha frente- Edu? Tia Sabrina?–coloquei uma mão no rosto de cada um e eles sorriram pra mim-
xxx: Manú? Manú? –a outra pessoa me chamava enlouquecidamente- Você ta bem Manú? –falou meu nome outra vez, mas eu não conseguia identificar a pessoa-
Manú: Eu não queria, -senti as lagrimas rolarem- eu juro que eu não queria. –chorei mais e mais; e depois disso tudo ficou escuro e eu não lembro demais nada-
Mas uma vez acordei com a minha cabeça doendo, com dificuldades de abri os olhos e quando consegui abrir. BUUUUM. Mas uma vez eu estava no hospital, a Fabi tava sentada na verdade ela tava dormindo sentada no sofá e o Gui tava na porta conversando com o medico.
Manú: -me foquei na Fabi- Fabi? –fiz uma pausa ela tava abrindo os olhos- Fabi? –chamei novamente-
Fabi: -abriu os olhos com dificuldade, espreguiçou e olhou fixamente pra mim- Ela acordou. –anunciou animadamente pro hospital inteiro ouvir, veio na minha direção e me abraçou-
Manú: -sorri no ouvido dela- Era par ficar entre a gente. –sussurrei no ouvido-
Médico: Posso conversar com a minha paciente? –perguntou olhando pra mim, que só assenti com a cabeça- Tá doendo alguma coisa? –perguntou atencioso, eu vi o Gui e a Fabi saindo do quarto-
Manú: A cabeça um pouquinho. –disse colocando a mão na mesma e me esforçando pra ver onde os dois estavam indo-
Médico: Fica tranquila. –sorriu tranquilamente pra mim-  Eles foram comer alguma coisa e já voltam. –falou enquanto colocava aquela luzinha no meus olho, fechei os olhos instantaneamente-
Manú: Isso incomoda sabia? –informei achando que ele iria tirar aquilo de dentro do meu olho, não foi bem isso que acontece-
Médico: Desculpa, -deu uma risada que me lembrava a do meu irmão- mas isso é necessário. –explicou enquanto olhava dentro dos meus ouvidos-
Manú: E isso? –apontei pro aparelhinho que ele tava usando- Faz cocegas. –ele deu outra risada-
Médico: Você é engraçada. –deu um sorriso P-E-R-F-E-I-T-O pra mim que sorri de volta- Respira fundo três vezes pra mim, por favor? –pediu educadamente-
Manú: -respirei as três vezes, enquanto ele ouvia com o trequinho de nome difícil e estranho- Pronto? –perguntei ansiosa- Eu posso ir embora? –perguntei ansiosa mais uma vez-
Médico: Infelizmente hoje a senhorita vai ter que ficar o dia inteiro aqui comigo. –falou tranquilamente me ajeitando na cama e sorrindo pra mim- Eu sou um cara legal. –sorriu- Você quer me contar o que tava acontecendo com você? –perguntou e eu não tinha entendido muito bem, então resolvi responder o que eu tinha entendido-
Manú: Bom tudo começou a 7 anos atrás... - contei toda a história-  E é isso. –sorri sinceramente pra ele-
Médico: Seu sorriso é lindo. –sorriu de volta pra mim, em agradecimento sorri pra ele- E aqui, -disse pegando uma prancheta que surgiu do teto- nós temos um caso de surto de adrenalina. –sorriu e se sentou novamente no mesmo sofá onde a Fabi tava sentada-
Manú: Obrigada. –dei um sorriso sem graça pra ele- Seu sorriso também é lindo. –desviei meu olhar pra ver se a Fabi e o Gui tavam voltando, voltei meu olhar pra ele- O que é surto de adrenalina? –perguntei curiosa-
Médico: No seu caso, -fez uma pausa, nossa a voz dele era sensual- se deu porque seu cérebro deu a você a sensação de estar vivendo mais uma vez, uma situação e perigo. – se aproximou mais de mim- Uma situação que mexe com você. –minha respiração tava ofegante- Uma situação onde você perdeu pessoas que você realmente amava. – ele tá tentando me beijar, meu Deus me socorre-
xxx: Atrapalho alguma coisa? –perguntou com cara de bravo e encarando o médico-
Médico: Não, não. –disse sem graça- Já estava de saída. –sorriu pra mim mais um vez e saiu do quarto- Mas tarde eu volto. –disse me olhando da porta-
xxx: Você pode me explicar que cena ridícula foi essa que eu vi aqui? –perguntou serio pra mim como se eu tivesse culpa do médico ser tarado-
Manú: Ciúmes? Agora Juninho? –perguntei me deitando na cama, maca-
Neymar: Ciúmes? –me olhou tipo  o.O Você é doida. –se sentou no sofá de frente pra mim-
Manú: Então essa crise que você acabou de ter foi o que? –perguntei encarando ele seria-
Neymar: Surto de adrenalina. –sorriu irônico pra mim-
Manú: Idiota. –cai na gargalhada e ele não aguentou e começou a rir também-
Neymar: -parou de rir- Não me faça rir, estou bravo com você. –falou serio deu até medo-
Manú: Tudo bem. –sorri pra ele- Não converso mais com o senhor o Surto de Adrenalina. –disse fazendo movimentos com a mão-
Nós ficamos o tempo todo sem nós falar, eu não iria ceder e ele pelo jeito também, perfeito. Dois orgulhosos juntos calados. Ai, ai tava morta com farofa pra ir no banheiro , mas não ia pedir pro Juninho nem que pagassem. Fiquei ali segurando até a Tia Ná e a Rafa entrarem pela porta. Comecei a pensar que o Gui e a Fabi tinham se perdido nos hospital.
Tia Ná: Ô filha ta tudo bem? –perguntou preocupada enquanto me abraçava-
Manú: Tirando a imensa vontade de ir no banheiro, -sorri pra ela- tá tudo ótimo. –disse olhando pra ela-
Tia Ná: Vem eu te ajudo. –lançou um olhar matador por Neymar-
Ela foi comigo até o banheiro, dela eu não teria vergonha, fiz o que precisava e ela me segurou no banheiro fazendo perguntas.
Tia Ná: O que foi, que o outro ta com um bico do tamanho do mundo? –perguntou em sussurros-
Manú: Ele deve ter contado pra senhora. –sussurrei de volta e ela confirmou com a cabeça que ele tinha contado- Ele tá assim porque o médico tava dando em cima de mim na hora que ele chegou, ai já viu né. –falei lavando as mãos-
Tia Ná: Juninho difícil. –cantarolou sussurrando-
Saímos do banheiro e eu me senti na cama, a Rafa me abraçou e nós ficamos lá conversando. E o Juninho lá com a cara amarrada.
Rafa: Tô feliz por vocês dois. –disse alegremente sentando na cama junto comigo-
Tia Ná: -fez negativa com a cabeça e eu ri-
Neymar: Tem nós dois Manuella? –perguntou serio-
Manú: Eu que te pergunto. –olhei seria pra ele- Tem nós dois Senhor Surto de Adrenalina? –nós dois caímos na risada-
Neymar: Já te falei pra não me fazer rir. –disse controlando as risadas- Tô bravo com você. –me olhou profundamente e serio agora- Você tava dando moral pra ele. –falou serio e se focou na porta se abrindo-
Manú: -revirei os olhos, era o médico, a gora a porra ia ficar seria-
Médico: Boa tarde. –disse sorrindo pra Tia Ná e pra Rafa que entenderam na hora o porque do ciúmes do Juninho-  A senhorita tem uma bateria de exames pra fazer, -sorriu pra mim, não se sentindo intimidado com o olhar matador do Neymar- vamos? –perguntou estendo a mão a mim-
Manú: Alguém pode ir comigo? –perguntei olhando por três-
Médico: -assentiu que sim com a cabeça-
Manú: vai comigo Juninho? –perguntei olhando por Neymar se iluminar-
Neymar: Vou. –falou se levantando, indo até mim e me segurando na cintura pra me ajudar a andar-
Médico: Eu só posso permitir a entrada dele se ele for alguma coisa sua. –explicou- Ele é seu? –o Juninho mesmo completou-
Neymar: Namorado. –falou firmemente-
O médico sorriu sem graça e assim fomos nós três pra salas de exames, o médico dando em cima de mim, o Neymar quase matando ele. É os exames foram tranquilos. Não que eu gostasse do Neymar ou que ele gostasse de mim, mas ele tava tentando me proteger e a gente não queria acabar coma  nossa amizade. Então se fosse pra ser a gente continuaria ficando, agora se não fosse a gente voltaria a ser somente amigo.
Mas tarde o Gui e a Fabi apareceram de novo e o Juninho foi embora, ainda com raiva de mim. A tia Ná e a Rafa forma embora com o Juninho. A Fabi e o Gui saíram novamente e me deixaram com o Dé e a Priscilla, eles ficaram lá comigo a tarde inteira. À noite a Fabi foi me buscar, ela ainda não tinha contado pros meus pais então ficou pra mim contar. Quando chegamos em casa tava todo mundo lá, eles tinham feito um jantarzinho especial pra mim. Arroz, feijão, bife e batata frita. A nossa noite foi ótima, liguei pros meus pais e ele entenderam e nem surtaram, graças a Deus. Depois nós fomos dormir, porque tava todo mundo morto.
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Olás bebezinhas da Letys, como vocês estão?!
E ai o que acharam dessa parte da vida da Manú? Eu sei que foi meio exagerado (ou exagerado inteiro), mas eu achei legal, geralmente as meninas sempre tem um drama pessoal o drama da Manú é pessoal, mas ela acha que é foi culpa a dela  morto do Edu e a Tia dela, então não deixa de ser diferente.
O #amiguinhodaManú tá chegando e com ele mil e uma confusões, espero que que vocês estejam gostando, a vontade pra qualquer critica, sugestão e comentários.
Boa noite, beijos e até a próxima!!


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